terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Sol, ventos e agito atraem visitantes do mundo todo a Jericoacoara (CE)


Ventos fortes e águas mornas em um dos lugares mais encantadores do mundo. Assim velejadores que já descobriram Jericoacoara descrevem a praia, na cidade de Jijoca, a 284 quilômetros de Fortaleza. A antiga vila de pescadores é um dos principais destinos de praticantes de windsurfe e kitesurfe, mas em meio a sotaques de toda parte, esportista ou não, o visitante pode relaxar em paisagens paradisíacas ou cair no agito noturno da praia.Entre julho e janeiro, época dos ventos mais fortes no Ceará, o mar de Jericoacoara fica tomado por velas, pipas e pranchas. É só passear pela praia para encontrar grandes velejadores do mundo. Depois do Circuito Mundial de Windsurfe, em outubro, a maioria dos atletas da disputa passa uma temporada obrigatória em Jeri, seja para rever a família e amigos, renovar as energias ou treinar. “Além das condições para a prática do esporte, Jericoacoara tem um charme especial”, diz o velejador cearense Teka Lenz, um dos primeiros a descobrir esse verdadeiro “paraíso dos ventos”. Quem conhece o mar de Jeri conta que é quase impossível ficar um dia sem conseguir velejar no local. “Os ventos são muitos estáveis durante todo o ano. Os picos de vento ficam entre 20 e 30 nós e, no segundo semestre do ano, podem chegar a 40 nós. Poucos lugares no mundo são assim”, explica Lenz, presidente da Associação Brasileira de Windsurfe. Na alta temporada, um dos clubes de esportes aquáticos da praia, o Club Ventos, chega a receber 200 velejadores, de acordo com o gerente de marketing Nuno Martins. O local funciona há 25 anos oferecendo aulas e alugando equipamentos para a prática de windsurfe, kitesurfe, surfe e stand-up paddle (esporte praticado em uma espécie de prancha de surfe em que a pessoa rema em pé).
“A única preocupação em Jeri é não esquecer de sair da água pelo menos duas vezes durante o dia para passar protetor solar e se hidratar. Os ventos são tão bons que quem veleja fica o dia todo no mar”, conta Levi Lenz, que é cearense e começou a velejar aos seis anos de idade com o pai Teka Lenz.


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