Mais de 20 policiais militares estão sofrendo represálias por parte do Comando Geral após uma caminhada de protesto promovida no último dia 17, em Fortaleza, denuncia a Associação de Cabos e Soldados Militares (ACS) do Ceará. De acordo com o presidente da entidade, Flávio Sabino, 22 policiais - sendo três oficiais - foram transferidos para o Interior nos últimos dias. De acordo com Sabino, todos os policiais transferidos participaram da caminhada. Os transferidos, segundo ele, foram para Campos Sales, Juazeiro do Norte e Crato. O ato também envolveu homens do Corpo de Bombeiros. Existe em parte da categoria a proposta de fazer uma paralisação nos próximos dias, como forma de pressionar o Governo do Estado a negociar uma pauta de reivindicações. As cobranças são por melhorias salariais e funcionais.
Sabino aponta que a categoria não tinha inicialmente a intenção de fazer a paralisação e tentou por várias vezes conversar com o governador Cid Gomes, que não teria negociado. "Quando a Polícia Militar pensa em uma paralisação é porque já ultrapassou todos os limites", afirma. "Todas as portas para negociação estão fechadas", completa. Na tarde desta quinta-feira (29) deve haver uma assembleia entre policiais e bombeiros no Ginásio Poliesportivo da Parangaba para reunir a categoria e decidir se devem paralisar as atividades.Com informações do Portal Verdes Mares
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