quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

PERIGO - Emissão de laser prejudica 91 voos em Fortaleza

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FOTO: MIGUEL PORTELA (26/01/2007)
A popularização de aparelhos portáteis de feixe de luz verde, conhecidos como laser, está preocupando as autoridades aeronáuticas de Fortaleza. Apenas neste ano, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) notificou, nas proximidades do Aeroporto Internacional Pinto Martins, 91 ocorrências em que os dispositivos foram direcionados aos aviões prestes a pousar ou logo após a decolagem, atrapalhando, assim, os voos.

Diante dessa realidade, a Infraero está realizando, na Capital, um mapeamento que busca evitar a interferência dos feixes de luz nas aeronaves. Até agora, o estudo mostrou que as imediações da quadra poliesportiva da Parangaba, da Avenida da Universidade e de alguns pontos nos bairros Joaquim Távora e Água Fria são os locais onde existem as maiores incidências.

Educação
Com base nesse levantamento, a Infraero informa que promoverá, em parceria com a Base Aérea de Fortaleza e a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, palestras nas escolas próximas aos pontos de maior incidência, alertando sobre os perigos que a brincadeira com laser apresenta à segurança dos voos.
Conforme a Infraero, os feixes de luz jogados nas cabines dos aviões têm cinco megawatts de potência e atingem até seis mil metros de alcance. O laser pode comprometer a visão do piloto e deixá-lo temporariamente cego, o que aumenta os riscos de acidente. Nos aeroportos de todo o Brasil, segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foram registrados 250 casos até novembro de 2011. No ano passado, foram 58 notificações.


LÁ VAI - Isso é uma verdadeira irresponsabilidade por parte de quem usa um objeto desse porte sabendo do risco que pode causar não só aos vôos mas de uma forma em geral, o que se vê é que cada dia a potência desses lasers aumentam e com isso aumenta também o risco de acidentes, tá mesmo na hora de ser tomado providencias já que tudo isso começou nos estádios de futebol e que nenhuma providencia foi adotada dando total liberdades aos portadores desses objetos.

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