DEFENSOR PÚBLICO É
IMPEDIDO DE FALAR NA TRIBUNA
Com a presença de cerca de 30 contratados, da cota de vários vereadores da situação, o Projeto de Lei, enviado pelo Prefeito Chico Vaulino (PP), pedindo (exigindo) autorização para continuar com a farra das contratações sem concurso por todo o ano de 2012, foi aprovado, em Sessão realizada na noite desta quarta-feira (21), por 4 votos a 3. Votaram a favor da continuidade das nomeações por critério político e em desrespeito à tramitação do concurso: Régis da Ipu, Sidney Bolinha, Juliano Cruz e Oliete. Votaram contra o Projeto, respeitando quem está se matando de estudar para o concurso: Antonio Carlos, Jarbas Ferreira e Kléber Trévia. Diante de uma plateia, formada em sua maioria por contratados, que sempre é convocada em caso de votações cujo resultado pode significar alguma derrota para o prefeito, "treinados" para vaiar, aplaudir e até morder se preciso, os Vereadores da situação tentaram, sem conseguir, explicar que a aprovação do projeto não iria interferir na realização do concurso. Nem mesmo os "aspones" presentes acreditaram. E sobre o concurso, que hoje pela manhã teve como empresa vencedora do pregão, a CONSEP- Consultoria e Estudos Pedagógicos, sediada em Teresina, o Vereador Régis da Ipu disse que o "encantado" concurso vai ser realizado até março de 2012. A data, mesmo que seja respeitada, já descumpre o Termo de Ajuste de Conduta (TAC 2) - A Saga Continua, assinado em 11 de Agosto pelo Prefeito Chico Vaulino. Segundo esse TAC, se até 31 de Janeiro não houvesse a homologação do concurso, a Prefeitura deveria pagar multa diária de R$ 500,00 sobre cada contratado existente no órgão, Atualmente esse número chega quase a 1.000. Isso o "oficial", porque na verdade fala-se em muito mais.
Quem procurou falar hoje na tribuna da Câmara sobre o projeto da "farra das contratações" e concurso, foi o Defensor Público, Edmar Albuquerque. Tentou, mas não conseguiu. Edmar foi proibido pelo Presidente da "Casa do Povo", o Vereador Ricardo Vasconcelos, de fazer uso da tribuna. Segundo Ricardo, "não seria possível a fala do defensor, pois o assunto era polêmico demais, o que iria gerar muita discussão". Acontece que ele iria falar exatamente porque o assunto é polêmico e estava gerando discussões, sobretudo porque está prejudicando aqueles que estão se preparando para o concurso. Fazia tempo que o presidente do legislativo não soltava uma de suas "pérolas". Essa então, vai pra coleção. Que beleza!! Que "democrático"!!
Camocim online/Toinho lima
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