sexta-feira, 19 de outubro de 2012


EM CAMOCIM, MAJOR DENUNCIA AGRESSÃO SOFRIDA POR POLICIAIS POR GRUPO QUE ESTAVA EM FRENTE À CASA DO PREFEITO

INCITADOS, MANIFESTANTES CONTRÁRIOS AO 
RESULTADO DAS URNAS, PREGAM 
O MEDO E A BADERNA NA CIDADE 
A intolerância, o inconformismo, a afronta ao resultado democrático das urnas por parte do grupo político do Prefeito de Camocim, Chico Vaulino (PP), que apoiava a candidatura de Chiquinho do Peixe (PP), derrotado pela candidata Mônica Aguiar (PSB), já passou dos limites faz tempo. Incitados pelos próprios chefes políticas, um grupo de pessoas vem colocando o terror na cidade, tendo como auge, a última segunda-feira (15), quando, após serem insuflados pelo prefeito na frente de sua própria casa, com apoio de alguns vereadores dominados por ele, centenas de pessoas saíram às ruas, tarde da noite, com buzinaço, descargas adulteradas, palavras de ordem, ameaças e foguetório, tendo havido inclusive uma tentativa de atropelarem o Radialista Zezinho Silva, que sem saber que haveria manifestação alguma, mesmo porque as eleições já acabaram, foi pego de surpresa juntamente com sua esposa, quando um carro tentou passar por cima deles. 
Além disso, durante toda essa semana, contratados e comissionados da prefeitura estão convocando as pessoas através do Facebook  e de porta em porta, para que compareçam a um protesto contra o resultado das eleições, alegando abertamente que houve irregularidade, sendo que nem mesmo uma única representação judicial, meio legal para contestar qualquer coisa,  foi feita até o momento, e indo contra a palavra do Juiz (AQUI) e do Promotor (AQUI) que, em entrevistas, garantiram que tudo transcorreu com lisura e de forma legal. 
Segundo palavras do Major Assis, Comandante da 3ªCIA/3ªBPM, tal manifestação  não foi informada à  Polícia Militar, sendo que ele desconhece quem está oficialmente organizando tal protesto. Quanto à convocação via facebook, ele disse que um dos perfis que está convocando as pessoas está em nome de "Chiquinho do Peixe", o que leva a crer que o movimento é político, e não popular. Além disso, ele afirmou que vários perfis estão endo monitorados pela inteligência da Polícia, já que tal movimento parece estar sendo organizado de modo a querer ficar à margem da lei. 
Mas o mais grave vem agora: Segundo o Major Assis, policiais militares que estavam de serviço, ao passarem com a viatura em frente à casa do prefeito, foram duramente agredidos verbalmente por um grande grupo de pessoas. Informações obtidas pelo blog dão conta que isso teria ocorrido na dita noite de segunda-feira, quando centenas de pessoas estavam sendo insufladas no mesmo local. O Major Assis disse ainda que acha leviano o fato de qualquer autoridade inflamar as massas, gerar falsas esperanças no povo, e que a agressão sofrida pelo policiais e pela corporação estava sendo levada ao conhecimento das autoridades do judiciário. Confira AQUI a entrevista completa do Major Assis, concedida nesta quinta-feira (18) ao Radialista Aderaldo Lima, durante o Programa A Hora da Verdade, da Rádio União 820 AM. Enfim, ao não informarem à polícia sobre um movimento que deverá aglomerar várias pessoas de um mesmo grupo político, os "cabeças" do movimento deixam claro que não querem que as pessoas que não concordam com isso, tenham segurança. O curioso é que esse mesmo grupo nunca fez algo desse tipo antes para protestar, por exemplo, contra a falta d'água, obras abandonadas ou perseguições a servidores concursados como professores, por exemplo. Onde estava esse grupo antes das eleições? Dizem que o que mais vai se vê nesse protesto serão ocupantes de cargos comissionados e servidores contratados da prefeitura. Eles formarão o primeiro "pelotão". 

Tadeu Nogueira

Nenhum comentário:

Postar um comentário