quinta-feira, 15 de março de 2012

DEPUTADO CHAMA POLICIAL DE "MACACO"


Embora seja um aplicador da lei, dentre todos os membros que lidam com poder, o policial é, indubitavelmente, o mais frágil de todos. Quem não entende o trabalho de polícia, acaba achando ser uma profissão dotada de ignorantes, grosseiros. Uma breve reflexão acerca dos acontecimentos envolvendo um deputado e um policial ajudaria-lhe facilmente a identificar quem não compreende o papel do outro e qual deles é desprovido de cultura, respeito, humanidade...
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O deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) foi acusado hoje de racismo praticado dentro do Congresso. A Polícia do Senado vai investigar a ocorrência, que teve como alvo um servidor público. O boletim de ocorrência informa que o Leréia chamou o policial de pele negra de "macaco" e que mandou que ele "procurasse um pau para subir", antes de se dirigir do plenário para o cafezinho dos senadores.
A ofensa, de acordo com o documento, começou quanto o policial, que trabalha no Senado e não na Câmara, pediu ao deputado que se identificasse. Irritado, Leréia respondeu que o servidor deveria saber quem era ele ou que, então, "procurasse na Internet porque ele não iria se identificar". E repetiu a sugestão de "procurar um pau para subir", ofensa testemunhada de perto por dois senadores. Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) pediu ao policial que "não retornasse mais a falar com o cidadão que se dizia deputado". "Foi feio, o segurança usou a prerrogativa, mas ele não quis se identificar", lembrou Valadares. Já o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) entendeu que o policial falou com o deputado num tom elevado de voz e com o dedo em riste. "Eu teria dado voz de prisão" (contra o servidor), disse o senador peemedebista.

O boletim de ocorrência registra que não foi esse o primeiro envolvimento de Carlos Alberto Leréia numa ocorrência no plenário do Senado. Na ocasião anterior, ele teria mandado outro policial "tomar no c...".
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Sem querer fazer comparações entre a seriedade entre uma ou outra profissão(claro que a profissão policial leva vantagem), mas e se fosse um policial que trata-se um deputado, senador, presidente dessa maneira, que repercussão teria? Que punição haveria?

Amigos do ronda

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