segunda-feira, 26 de março de 2012

VOZÃO - Ceará Paga Na mesma moeda

Derrotado nos minutos finais do primeiro clássico do ano, o Ceará dá o troco no Fortaleza com gol nos acréscimos
Para os alvinegros, a derrota no primeiro Clássico-Rei do ano, perdido com dois gols nos acréscimos, mês passado, ainda estava engasgada. E como todo rival que se preze, nada melhor que dar o troco na mesma moeda.
Com um gol de Erivélton aos 46 do segundo tempo, o Ceará venceu o Fortaleza, diminui a diferença para o rival para apenas dois pontos e acirra a disputa pela liderança a cinco rodadas do fim da fase classificatória.
O clássico começou com um leve predomínio do Vovô nos primeiros minutos. Com mais paciência para tocar a bola e buscar os raros espaços na defesa tricolor, o Vovô rondou a área do goleiro Fábio Lima, mas as finalizações de Mota e Daniel Marques foram ruins.
Aos poucos, o Leão foi equilibrando o jogo e chegou mais próximo do gol. Mais objetivo e veloz no ataque, o Fortaleza fez o goleiro Fernando Henrique trabalhar aos cinco minutos, em chute de Cléo, e só torcer quando Jailson finalizou rente à trave, aos 22 minutos.
Melhor no jogo, o Leão voltou a assustar no minuto seguinte, em cabeçada de Ciro Sena na pequena área, que Fernando Henrique defendeu no reflexo.
Ainda que a partida tivesse equilibrada pelos ataques alternados das duas equipes, só o Fortaleza levava real perigo.
Assim, o Tricolor criou mais três boas chances de sair na frente no primeiro tempo, mas Cléo, aos 29, chutou forte para fora.
Três minutos depois, Lucas recebeu livre na entrada da área e bateu forte no cantinho, mas para fora da meta. Na última chance, aos 37, o zagueiro Daniel Marques furou na pequena área, mas Cléo, de frente para o gol, chutou na zaga.
No segundo tempo, o domínio tricolor, evidente no primeiro tempo, sumiu. O Vovô, praticamente nulo no ataque, passou a pressionar o Leão. Com menos de um minuto, Felipe Azevedo cabeceou e quase marcou o primeiro do jogo.
Porém, a maior presença no ataque não era sinônimo de objetividade. Ainda que criasse boas jogadas, elas eram desperdiçadas. Como as de Mota e Apodi, que chutaram longe do gol.

Pressão
Foi aí que apareceu o melhor finalizador do time para, finalmente, fazer o goleiro Fábio Lima trabalhar. O camisa 1 do Leão evitou três vezes que o meia Rogerinho marcasse.
Aos 23, ele bateu falta no cantinho e o goleiro defendeu. Dois minutos depois, Rogerinho avançou em diagonal e chutou forte de esquerda, para defesa de Fábio Lima com dificuldade.
Aproveitando seu bom momento no jogo, o meia, em nova cobrança de falta, acertou a trave. A bola ainda desviou na cabeça de Fábio Lima e foi para fora, aos 32 minutos.
O Leão só voltou a aparecer cinco minutos depois, em cabeçada de Cléber Carioca que Fernando Henrique espalmou e viu Cléo chutar para fora.
Mas assim como no clássico anterior, a emoção ficou para os minutos finais. A pressão alvinegra já durava cinco minutos e, aos 46, após escanteio, Romário cabeceou no travessão. Na volta da bola, Erivélton completou, de cabeça, para o gol, levando ao delírio a torcida do Ceará, que deixou o PV de alma lavada.

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