Padre usa colete a prova de balas para celebrar missa
O padre Benjamim Araújo Tavares, de Boa Vista do Ramos (a leste de Manaus), realizou uma procissão e rezou três missas durante o último fim de semana vestindo um colete à prova de balas por baixo da batina.
Ele diz que recebe ameaças de morte, por mensagens via celular, desde o começo do mês. De acordo com o padre, uma das últimas ameaças foi feita pouco antes da procissão de sábado. O texto afirmava que ele seria assassinado durante a missa.
A delegada Ana Denise Machado, que está com o caso, diz acreditar "que [a ameaça] seja por parte do prefeito [Elmir Lima Mota (PSC)]". A primeira intimidação, de acordo com o padre, ocorreu em 4 de julho. Três dias antes, ele havia participado de uma manifestação contra o prefeito da cidade, que é diácono da Assembleia de Deus.
Benjamin diz ser favorável ao afastamento do prefeito porque os funcionários estão com seus salários atrasados.
Além disso, afirma que a manifestação ocorreu porque os vereadores aprovaram a prestação de contas de 2009 da prefeitura mesmo após o Tribunal de Contas do Estado apontar irregularidades.
O prefeito, porém, diz que os salários estão em dia e que os problemas nas contas eram dívidas de gestões passadas. "Tanto que a Câmara Municipal aprovou."
Mota afirma ainda que é ele quem recebe ameaças. O conflito ocorre, segundo o prefeito, em decorrência do apoio a diferentes grupos políticos. O padre estava com Alfredo Nascimento (PR) nas eleições do ano passado. Mota, com Omar Aziz (PSD).
O bispo de Parintins, dom Giuliano Frigeni, afastou o padre da cidade. Frigeni cogita a possibilidade de alguém estar querendo criar uma desavença entre as religiões. O padre Benjamin conta que mudou seu número de telefone celular há três dias, mas que voltou a ser ameaçado ontem.
Ele diz que recebe ameaças de morte, por mensagens via celular, desde o começo do mês. De acordo com o padre, uma das últimas ameaças foi feita pouco antes da procissão de sábado. O texto afirmava que ele seria assassinado durante a missa.
A delegada Ana Denise Machado, que está com o caso, diz acreditar "que [a ameaça] seja por parte do prefeito [Elmir Lima Mota (PSC)]". A primeira intimidação, de acordo com o padre, ocorreu em 4 de julho. Três dias antes, ele havia participado de uma manifestação contra o prefeito da cidade, que é diácono da Assembleia de Deus.
Benjamin diz ser favorável ao afastamento do prefeito porque os funcionários estão com seus salários atrasados.
Além disso, afirma que a manifestação ocorreu porque os vereadores aprovaram a prestação de contas de 2009 da prefeitura mesmo após o Tribunal de Contas do Estado apontar irregularidades.
O prefeito, porém, diz que os salários estão em dia e que os problemas nas contas eram dívidas de gestões passadas. "Tanto que a Câmara Municipal aprovou."
Mota afirma ainda que é ele quem recebe ameaças. O conflito ocorre, segundo o prefeito, em decorrência do apoio a diferentes grupos políticos. O padre estava com Alfredo Nascimento (PR) nas eleições do ano passado. Mota, com Omar Aziz (PSD).
O bispo de Parintins, dom Giuliano Frigeni, afastou o padre da cidade. Frigeni cogita a possibilidade de alguém estar querendo criar uma desavença entre as religiões. O padre Benjamin conta que mudou seu número de telefone celular há três dias, mas que voltou a ser ameaçado ontem.
Via Blog da Força Tática
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