A Polícia Civil de Santa Cruz do Capibaribe (PB) e o Conselho Tutelar da cidade investigam um fato de natureza repugnante: Um pai é suspeito de agredir fisicamente e jogar o próprio filho de apenas seis meses de vida contra o chão. O nome do individuo não foi revelado.Segundo informações, o primeiro caso de maus trados foi registrado ainda quando a criança tinha quatro meses de nascido. Quando o bebê deu entrada no Hospital Materno Infantil da cidade com a clavícula quebrada e um afundamento de crânio, sendo transferido com urgência para o Hospital da Restauração, em Recife, onde permaneceu cerca de dois meses internada, se submetendo por várias cirurgias.A mãe da vítima é uma adolescente de apenas 14 anos, que vive maritalmente desde os 11, com o suposto agressor que tem 21 anos de idade.Devido o traumatismo craniano ter sido intenso, um dos procedimentos adotados na cirurgia foi depositar durante alguns dias, o pedaço do crânio dentro da barriga da vitima. Ainda na unidade hospitalar o neném obteve uma pequena infecção, recebendo alta médica sobre a condição de voltar para revisões da cirurgia.O Conselho tutelar foi buscar a mãe e o bebê. Mas vendo a necessidade de não deixar mais a criança na casa do pai, existia duas saídas, abrigar em uma casa de passagem ou na residência da Avó materna.Após ser escolhida a segunda opção, o Conselho ficou acompanhando a mãe e o garotinho. Na terceira visita, tomou-se conhecimento que a menor teria ido novamente morar com o suposto agressor.Chegando o dia de levar o bebê para a revisão da cirurgia foi percebido que a criança estava com vários outros hematomas. Quando indagada, a mãe alegou que bateu sem querer com o filho em uma estante, o que não convenceu. Segundo o conselheiro tutelat Ivanilson, que acompanha o caso desde o inicio, a adolescente vive sobre ameaça do marido, pois o mesmo é um homem violento, sendo assim mais uma vítima do mesmo.O Delegado Magno Neves, que está à frente das investigações, deverá fazer o pedido de prisão preventiva contra o suposto agressor.
Fonte: Cabuloso
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