quinta-feira, 14 de junho de 2012

CASO MATSUNAGA - Elize Matsunaga era Kelly em site de acompanhantes onde conheceu executivo da Yoki




“Sou uma loirinha muito carinhosa. Você não vai se arrepender”. Com essas palavras e produção digna de revista masculina, Kelly conquistou a atenção do empresário Marcos Matsunaga, executivo da Yoki, no anúncio de um site de prostitutas de luxo, em 2004. O empresário se separou da mulher e em 2009 se casou com Elize, verdadeiro nome da “loirinha carinhosa”. Três anos depois, ao descobrir que estava sendo traída, ela matou e esquartejou o marido. 



"PROSTITUTA" GANHAVA MESADA DE 27 MIL DE EXECUTIVO DA YOKI PARA NÃO "PEGAR" MAIS NINGUÉM

   Vinte e sete mil reais por mês para apagar suas fotos de um site de prostituição e virar ‘exclusiva'. Esta foi a proposta feita por Marcos Kitano Matsunaga à garota de programa que era sua amante desde 13 de fevereiro. A própria profissional do sexo, conhecida como Natália, fez a revelação em depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo, que investiga a morte do ex-executivo da Yoki, assassinado aos 41 anos com um tiro na cabeça dado pela esposa, a ex-prostituta Elize Matsunaga, de 30, que ainda esquartejou o corpo da vítima.
O motivo do assassinato foi uma discussão que começou depois que a esposa revelou já saber da traição do marido. Elize pagou um detetive particular, que filmou Marcos, na porta de um restaurante, abraçado a Natália, em 18 de maio, véspera do crime.
   De acordo com o depoimento da amante, ao qual a equipe do Jornal Nacional, da Rede Globo, teve acesso, Natália se encontrava com o executivo duas vezes por semana e recebia "quatro mil reais por mês pelo serviço de acompanhante", mas Marcos passaria a pagar R$ 27 mil mensais se a garota de programa apagasse as fotos do site de prostituição e trabalhasse exclusivamente para ele. O acordo foi aceito, e o primeiro pagamento, segundo ela, aconteceu em 4 de maio.
O pedido de suspensão da prisão temporária de Elize, indiciada por homicídio e ocultação de cadáver, foi negado ontem pelo juiz Théo Assuar Gragnano, da Vara Criminal de Cotia (SP). O magistrado alega que a assassina confessa só pode pleitear a liberdade após a conclusão das investigações. Marcos conheceu Elize há dez anos no mesmo site de encontros onde Natália mantinha suas fotos. Em seu perfil na página, Elize se descrevia como ‘uma lourinha carinhosa'.

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