quarta-feira, 10 de agosto de 2011

MINISTÉRIO DO TURISMO - Dezoito presos na Operação Voucher são libertados


Após prestar depoimentos, 18 pessoas que estavam presas temporariamente por suspeita de envolvimento em desvio de verbas no Ministério do Turismo foram libertadas entre estas terça (9) e quarta (10), informaram o Ministério Público Federal do Amapá e a Polícia Federal em Brasília.
Outros 18 com prisão preventiva decretada pela Justiça, entre os quais o secretário-executivo do ministério, Frederico da Silva Costa, permanecem detidos no Instituto Penitenciário do Amapá, em Macapá (AP).
A prisão temporária tem validade por cinco dias, prorrogáveis por mais cinco. A prisão preventiva é por tempo indeterminado.
No total, a Justiça expediu 38 mandados de prisão em Brasília, São Paulo, Macapá e Curitiba. Dois (um de prisão temporária, em São Paulo, e outro de preventiva, em Brasília) ainda não foram cumpridos porque os suspeitos não foram localizados.
Inicialmente, em boletim com o balanço da operação, divulgado nesta terça, a Polícia Federal havia informado que 19 estavam em prisão preventiva e 16 em prisão temporária (35, no total).
Após a publicação desta reportagem, a assessoria da PF informou que os números divulgados pelo Ministério Público Federal do Amapá (18 em preventiva e 18 em temporária) estavam corretos.
Os que estão em prisão preventiva ficarão mais tempo detidos para se evitar o risco de obstrução das investigações e destruição de provas .
Entre os que ainda estão detidos está  o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa, segundo homem na hierarquia da pasta, além do secretário nacional de Desenvolvimento de Programas de Turismo, Colbert Martins da Silva Filho, ex-deputado federal; e do ex-presidente da Embratur, Mário Moysés estão na penitenciária.
A operação investiga um convênio firmado entre o Ministério do Turismo e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi) para capacitação de pessoas. De acordo com estimativa da PF, cerca de R$ 3 milhões foram desviados. Empresários e funcionários do Ibrasi e de empresas de fachada estão entre os detidos na operação.

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