quinta-feira, 17 de outubro de 2013

OUTUBRO ROSA! O "EFEITO JOLIE"


No mês dedicado ao combate do câncer de mama em mulheres em todo o mundo. Depois que a atriz de Hollywood, Angelina Jolie, anunciou a retirada das duas mamas para evitar que o câncer se manifestasse, chamou a atenção das pessoas para a causa. Isso tem sido identificado como o “Efeito Jolie”.
Profissionais da medicina têm dito que mulheres chegam nos consultórios dizendo que foram inspiradas pela atitude da famosa atriz. Angelina fez exames em que foi detectado um gene do câncer em seu corpo, isso lhe deu a informação de que tem altas chances de desenvolver a doença. Por isso, decidiu pela mastectomia. Há médicos que acreditam que esse efeito no público feminino será duradouro.
O “Efeito Jolie” passou a fazer parte do site da Sociedade Nacional de Conselheiros Genéticos. O número de acessos aumentou bastante. Na ferramenta chamada “Encontre um conselheiro genético”, há 86% a mais de pessoas interessadas no assunto e clicaram no link.
A página de mastectomia preventiva ganhou um salto de 200 para 69 mil acessos em apenas algumas horas depois que o artigo “Efeito Jolie” foi publicado. Mas, nem todo caso precisa de uma atitude drástica, como a da esposa de Brad Pitt. Mesmo com toda a divulgação e mobilização acerca dos perigos do câncer de mama, a exposição também pode trazer pontos negativos.
Médicos norte-americanos acreditam que as mulheres passaram a ter medo de ter o gene modificado e começaram a procurar aconselhamento genético por medo. Isso leva a decisões superficiais. Atualmente, as mulheres não estão tão preocupadas com a aparência que a mama irá ter após um procedimento cirúrgico. Agora, elas preferem retirar os seios para não correr o risco de desenvolver o câncer.
O problema é que nem sempre há um forte sinal da doença, mas as mulheres querem se precaver e não hesitam em passar por uma cirurgia de retirada total dos seios. Há pedidos de pacientes que nem mesmo apresentam pré-disposição ao câncer e tentam se beneficiar de alguma maneira, sem êxito.
A análise dos genes é recomendada em casos de câncer de ovário ou de mama na família. Pode haver necessidade de mais exames para comprovar as suspeitas, que podem acarretar gastos e estresse.

 Tadeu Nogueira

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