As emissoras de rádio que operam na frequência AM e quiserem migrar
para FM poderão operar nas duas faixas por até cinco anos. Além disso,
as quase 2 mil emissoras AM terão um ano para decidir se mudam de
frequência. Na semana passada, a presidenta Dilma Rousseff assinou
decreto que permite essa migração.
No programa Café com a Presidenta, veiculado hoje (11) pela Rádio Nacional,
Dilma Rousseff disse que “só devem continuar como [emissoras] AM
aquelas rádios que têm alcance maior, chegando a pegar, às vezes, todo o
estado”.
A presidenta observou, ainda, que a migração das rádios para a faixa
de frequência AM é um "salto tecnológico" e que, ao migrar para a banda
FM, as rádios AM terão a vantagem de poder transmitir sua programação
por meio de celulares e tablets, “o que vai ajudá-las também a conquistar as novas gerações”.
Além disso, Dilma lembrou que a mudança de faixa poderá significar "a
sobrevivência dessas pequenas rádios que estão em todo o nosso país" já
que várias delas sofrem interferências com o funcionamento de aparelhos
celulares, eletrodomésticos e carros. Agora, segundo a presidenta, está
colocado o desafio, para o governo, de criar condições para a
transição.
O decreto que autorização a migração das rádios AM para a faixa FM
foi assinado pela presidenta Dilma Rousseff na última quinta-feira (7),
Dia do Radialista. A medida atende a um pleito do setor, preocupado com o
aumento dos níveis de interferência na faixa AM. No discurso de
assinatura da medida, Dilma disse que as rádios AM são um patrimônio do
país e que o Estado deve dar as condições para que elas continuem
prestando serviços e se adaptando.
Agência Brasil
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