sexta-feira, 23 de novembro de 2012


Zezinho Albuquerque quer mesa eclética na Assembleia

Nome de consenso para ocupar a próxima presidência da Assembleia Legislativa, Zezinho Albuquerque (PSB) afirma que, em sua Mesa Diretora, “quanto mais partidos, melhor”. O deputado diz que pedirá núcleo decisório “eclético”, com ampla representação partidária, ao atual presidente do Legislativo, Roberto Claudio (PSB). A declaração fortalece movimento liderado por Tin Gomes (PHS), que busca maior representação para partidos menores na Casa.
Atualmente, dois blocos travam “guerra fria” pelos demais assentos na próxima Mesa Diretora. A disputa é especialmente embolada em torno de quem será o 1º secretário da Casa. Enquanto PSB busca manter a posição em torno de José Sarto ou Sérgio Aguiar (ambos do PSB), Tin Gomes lidera bloco de 12 partidos que também cobiça a vaga. “O PSB quer manter a 1ª secretaria, mas ainda estamos conversando com os demais partidos. A primeira definição foi apenas de quem seria o presidente. Com relação aos demais cargos, estamos entregues ao atual presidente, Roberto Claudio”, diz Zezinho Albuquerque.
Além da 1ª secretaria, o PSB busca manter a presidência e a 1ª vice-presidência da Casa, atualmente já ocupadas pelo partido. O grupo de Tin reivindica ainda outros cargos na Mesa. Os nomes cotados seriam de Danniel Oliveira (PMDB), que busca a 1ª vice-presidência, Manoel Duca (PRB), que deseja a 3ª secretaria e Ely Aguiar (PSDC), como 1º vogal. Desde quarta-feira, diversos membros do bloco de Tin Gomes vêm subindo à tribuna da Assembleia para pleitear a 1ª secretária da Casa. “Entendemos que deve haver a divisão. Um partido não pode ser dono de tudo. A coligação não deve prevalecer apenas para eleger”, disse Ely Aguiar (PSDC).
Negociações
A disputa pela 1ª secretaria faz sentido: além de grande poder sobre as finanças do Legislativo, a vaga tem funcionado como “trampolim” para a presidência da Casa. Com exceção de Roberto Claudio, todos os últimos presidentes da Assembleia ocuparam o cargo. Entre eles, Domingos Filho (PMDB), atual vice-governador do Estado, e o próprio Zezinho Albuquerque, que cumpre a função há seis anos.
Segundo Zezinho Albuquerque, a partilha dos outros assentos na Mesa Diretora deverá ser “tranquila”, pautada nas conversas e sem maiores atritos entre partidos. “A Assembleia é lugar onde se fala de política o tempo todo. E agora, o importante é conversar com os partidos, fazer uma mesa eclética, que atenda ao maior número de legendas”, diz.

Sintonia

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