Luiz Gonzaga nasceu no dia 13 de dezembro de 1912 em Exu, Pernambuco. A ida para o Rio de Janeiro, no entanto, se deu por uma eventualidade. Apaixonado pela filha de um coronel, em sua terra, foi ameaçado de morte se, por acaso, continuasse o namoro. Como Luiz Gonzaga não se preocupou muito com a ameaça, resolveu arriscar. Assim, continuou o relacionamento amoroso até o dia em que o pai e a mãe descobriram o caso e o castigaram duramente.
Abandonando Exu depois disso, Gonzagão foi para o Crato onde sentou praça no Exército. No Rio de Janeiro, onde chegou posteriormente ainda como soldado e deu baixa da corporação em 1939, passou a se apresentar em tudo o que era lugar com sua sanfona. Luiz Gonzaga, nessa época, não havia adotado, ainda, a sua indumentária nordestina. Apresentava-se de paletó e gravata, como todo mundo, e nem sempre tocava baião. O hábito de se apresentar de chapéu de couro, gibão e perneiras surgiu quando conheceu o gaúcho Pedro Raimundo na Rádio Nacional que, fiel à sua comunidade, sempre se apresentava de poncho e bombacha. Luiz Gonzaga, vendo isso, fez o mesmo. Assumiu a vestimenta de nordestino e passou a se apresentar como vaqueiro.
A primeira música do filho de Januário, tal como se chamava o pai do Rei do Baião, que chamou a atenção das pessoas foi Vira e Mexe. Uma composição de sua autoria. A partir daí o Rei do Baião passou a fazer sucesso com novas músicas suas até que gravou Asa Branca, dele e de Humberto Teixeira, em 1947, e A Triste Partida em 1964.
Morto em agosto de 1989 com 77 anos, Luiz Gonzaga forma, com Patativa do Assaré e Cego Aderaldo, o trio poético e musical mais famoso do Nordeste.
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