S.O.S
Como um barco perdido, também sigo
Pelo mar da paixão, sempre à deriva,
Em maré de sizígia, de água-viva,
Sem teu porto seguro por abrigo!
A ressaca do amor tem seu perigo,
Então mando um S.O.S, uma missiva,
Um bilhete postal: Sê compassiva,
Que já passa da conta meu castigo!
Vem que naufrago neste mar de gim;
Mas vem depressa, tem pena de mim,
Que à noite os bares são corais e abrolhos!
Vem que, perdido nesta cerração,
Eu só busco um farol por salvação:
O santelmo do brilho dos teus olhos!
R.B.Sotero
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