terça-feira, 9 de abril de 2013

CAMOCIM - JUSTIÇA ELEITORAL INICIA OITIVAS DE AÇÃO CONTRA ELEIÇÃO DE MONICA AGUIAR



Logo que saiu o resultado da votação para prefeito de Camocim, em outubro de 2012, o grupo político que ficou em segundo lugar, do Ex-Prefeito Chico Vaulino entrou na justiça alegando  irregularidades na captação de votos, por parte da candidata vencedora, no caso, Monica Aguiar. A atitude é conhecida no mundo jurídico como "jus sperniandi", quando a parte derrotada apela até para a astrologia no intuito de tentar reverter a situação.  O objetivo, na maioria dos casos, é manter a moral da "tropa" (eleitores). Portanto, trata-se, acima de tudo, em cidades que mantém "currais eleitorais", com "voto de cabresto", de uma tática, até porque, em muitos casos, os votos dessa "tropa" precisam ser negociados na eleição que se aproxima, e eles precisam de um incentivo, de um "fio de esperança". 
Nesta segunda (08) a justiça eleitoral começou a ouvir as testemunhas, de defesa e acusação, arroladas ao processo. Em frente ao fórum, alguns ex-funcionários contratados, da época da Era Vaulino, agora desempregados, obedecendo ao "chefe", foram aguardar a entrada de pessoas ligadas à administração atual, com a missão de vaiar, gritar e de praticar outras outras ações irracionais. 
No final do dia, após os depoimentos, findou mais um capítulo típico de cidade do interior, que respira política, já que falta emprego, saúde de qualidade e desenvolvimento. O tema "política" acaba então virando opção de "lazer" para os alienados. O processo continua sua tramitação normal. Nada, obviamente, foi decidido hoje. O mesmo tipo de "jus sperniandi" de Camocim ocorre em Fortaleza e diversas outras cidades onde, quem perdeu a eleição no voto, procura ganhar na justiça.

Tadeu Nogueira 

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