Nas pegadas do Congresso Nacional, a Assembleia Legislativa do Ceará aprovou nesta quinta (14) o fim do pagamento do 14º e do 15º salários aos deputados estaduais. As remunerações adicionais desciam à conta bancária dos beneficiários sob a denominação de “ajuda de custo”.
A exemplo do que se passou em Brasília, também no Ceará a farra não foi eliminada de todo. Mantiveram-se duas remunerações extras por mandato –uma no primeiro mês e outra quatro anos depois, no último mês. Para quê? De novo: “Ajuda de custo”.
Deve-se a redução do descalabro a uma obrigação legal, não à generosidade dos deputados estaduais. Pela lei, a remuneração dos membros das Assembleias não pode ultrapassar a 75% do que ganham os congressistas. No Ceará, os deputados beliscam R$ 20.042,35 por mês. Mantidos os salários extras, a lei seria afrontada. Acionada a lâmina, a economia será de R$ 1,84 milhão por ano.
Em Brasília, o fim do 14º e do 15º foi aprovado pela Câmara em 27 de fevereiro –depois do pagamento do 14º de 2013, que ninguém é de ferro. Diferentemente do que se passou no Ceará, na grossa maioria dos Estados as Assembleias fingem-se de mortas. Até quando?
S.em revista
Nenhum comentário:
Postar um comentário