Moroni diz que é candidato sem padrinho

“Líder das pesquisas de intenção de votos para a Prefeitura de Fortaleza, o candidato Moroni Torgan (DEM) disse que a prioridade, em relação à saúde pública da Capital, é colocar os equipamentos que já existem para funcionar. A afirmativa vai de encontro com propostas de outros candidatos que defendem a ampliação no sistema de saúde da Capital. As declarações foram concedidas em participação do candidato no programa Jogo Político, da TV O POVO.

O democrata afirmou que os equipamentos da área de saúde funcionam mal e pouco evoluíram nos últimos anos. De acordo com ele, é necessário ampliar a qualidade dos postos de saúde de Fortaleza. “É colocar os postos de saúde para funcionar, pensar em coisas básicas, antes de construções”, argumentou Moroni.

O candidato propôs, por sua vez, a criação de leitos de UTI nos “Frotinhas”, além da criação de mais centros de especialidade médicas. Moroni ainda elogiou a escolha do seu vice, o doutor Lineu Jucá, pois, segundo ele, qualifica a campanha para a Prefeitura no tocante à saúde.

Saúde pública é a principal preocupação do eleitor Fortaleza, de acordo com a última pesquisa O POVO/Datafolha. O tema pautou debate realizado no último domingo na TV O POVO.

Segurança Pública

Torgan reafirmou a sua preocupação com a segurança pública. De acordo com ele, é necessário ter decisões mais firmes e não “jogar para outras esferas”. Defendeu treinamento “específico e especializado” da Guarda Municipal de Fortaleza. O candidato também afirmou ser a favor do uso de armas letais por parte da Guarda. “Não podemos combater (violência) com baladeira”, alegou. Além disso, a Guarda teria uma “academia” de treinamento, para, segundo Moroni, agir com respeito, ser firme e não violenta.

Em relação ao seu possível mandato como prefeito de Fortaleza, Moroni declarou ser vantagem estar em um “partido pequeno”. O candidato do Democratas explicou a vantagem de entrar para uma disputa política sem qualquer apadrinhamento político, pois, de acordo com ele, terá liberdade de administrar. “Eu tenho liberdade para colocar todos na mesa”, falou.

(O POVO)