O vice-governador do Estado, Domingos Aguiar Filho, não é mais filiado ao PMDB. Na próxima semana, após conversar com o governador Cid Gomes (PSB), ele decidirá em que partido entrará, se no PSB ou no PSD. De logo estão descartados qualquer outra agremiação. Domingos é um dos pretensos candidatos ao Governo do Estado, nas próximas eleições. Suas divergências, no PMDB, acontecem já há algum tempo. A desfiliação, oficial, do vice-governador aconteceu na sexta-feira (13) após uma demorada conversa com o senador Eunício Oliveira, presidente estadual peemedebista. Domingo sai sozinho, deixando no PMDB, a mulher, Patrícia Aguiar, prefeita do Município de Tauá, e um irmão, vereador nesta mesma cidade. Havia uma expectativa de que ele saísse acompanhado de alguns liderados que tem no partido, mas ele optou por não convidar ninguém a acompanhá-lo. O senador Eunício Oliveira, segundo Domingos Filho, assinou um documento, concordando com a desfiliação do vice-governador, significando dizer que o partido não reclamará, na Justiça Eleitoral, a perda do mandato dele. Pela legislação eleitoral atual, considerando que o mandato é do partido e não do seu detentor, qualquer político que mudar de partido, sem justa causa, pode perder o mandato. Embora Domingos Filho tenha apenas a expectativa de mandato, como vice-governador, mesmo assim ele recebeu o documento de liberação. A saída de Domingos Filho do PMDB era aguarda há algum tempo. Mesmo antes de ser vice-governador do Estado ele já não escondia seu descontentamento com algumas ações do partido. Quando decidiu dizer que estava trabalhando para ser candidato a governador as divergências só aumentaram em razão de o senador Eunício Oliveira também ter pretensões de suceder o governador Cid Gomes, nas eleições do próximo ano. Antes da conversa final, acontecida ontem, Domingos já havia tido um encontro com Eunício, onde trataram da sua despedida da agremiação.
Fonte: Blog de Política – Diário do Nordeste
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