Cenário do único reservatório de água da cidade é assustador.
O Açude Pinga, único reservatório de água de Alcântaras enfrenta a maior e pior seca de sua história. (Foto: Ecos)
A barragem construída pelo programa de açudes regionais do Governo do Estado no ano de 1993, encontra-se com menos de 7% de sua capacidade total de armazenamento. A brusca queda no seu volume de água desencadeou que lama ao invés de água fosse canalizada pela rede de abastecimento de água local.
Vários fatores estariam associados ao rápido "esgotamento" da barragem, dentre os principais está o não restabelecimento do açude no ano de 2012 com a sua sangria; a estiagem que assola o nordeste; a evaporação causada pelo vento e pela forte insolação e a falta de um campanha de racionamento de água em Alcântaras. O cenário em que o Açude se encontra é entristecedor e põe a pequena cidade cearense a beira de um colapso hídrico.
A maior referência do volume de água do reservatório ( pedra do meio) já está toda fora d'água; a ponte antes coberta pela água no final da barragem já pode ser totalmente visualizada; a comporta de esvaziamento do açude também já é vista e um pouquíssimo volume de água concentra-se na base do açude.
O chão rachado pelo sol demonstra que nesta terra já não chove a meses é que vivemos uma época de seca. Árvores submersas desde sua construção já aparecem sobre o grande banco de areia que se acumulou no fundo do açude nos últimos 20 anos. O Açude Pinga parece está com os dias contados.
Segundo a simulação de esvaziamento da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos - COGERH o volume deve ser reduzido a apenas 1% até o final deste mês o que será " a gota d'água" para que alcantarenses sintam na pele os efeitos do uso irracional da água, e que a mesma acaba...
Assessoria de Comunicação da ECOS
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